Há dois tipos de
intenção, a passiva e a poderosa. As intenções passivas abrem o caminho para as
regiões inferiores da história e da canção. As poderosas são feitas pela mente
pensante consciente e alerta. As intenções passivas encobrem tarefas esquecidas
ou ofuscam mentiras. As poderosas manifestam activamente o que realmente
desejas. É este tipo de intenção, a poderosa, que aqui defendo.
Ter uma intenção forte
é participar num exercício interactivo de pensamento alerta, acção positiva e libertação
precisa. Tens de ser consciente e estar alerta para o que realmente queres
alcançar. Deves visualizar e sentir exactamente o teu objectivo, para o poderes
reconhecer quando ele surgir. Se não tiveres uma imagem clara em mente, ele poderá
passar-te ao lado.
Precisas de acção
positiva para seguires na direcção certa. Não podes estar à espera que o teu
sonho te caia do céu, porque as manifestações não funcionam assim. Grande parte
delas, se não a totalidade, apesar de parecer não implicar qualquer esforço, depende
de todo um trabalho de fundo de acção positiva, focada e constante. Para
alcançares os teus objectivo tens de fazer esse percurso. A acção com intenção
é positiva e intencional e está sempre alinhada com o teu objectivo. Deves estar
sempre alerta, para perceber se a próxima coisa que encontras no teu caminho te
ajuda ou não a alcançar o teu objectivo. Se ajudar, utiliza-a. Caso contrário, deixa-a
passar. Não percas o enfoque.
A libertação
precisa é o acto de não nos investirmos emocionalmente no resultado. É a capacidade
para desejar a ponto de dar os primeiros dois passos sem deixar de confiar no
Universo, permitindo-o fazer o seu trabalho. É estranho confiar e permitir. Quando
cedes o controlo (permitir) ao Universo para que ele manifeste o objecto do teu
desejo (confiar) libertas-te. Ficas completamente livre para continuar a
desfrutar do teu caminho de manifestação intencional.