sexta-feira, 12 de julho de 2013

A Intenção

Há dois tipos de intenção, a passiva e a poderosa. As intenções passivas abrem o caminho para as regiões inferiores da história e da canção. As poderosas são feitas pela mente pensante consciente e alerta. As intenções passivas encobrem tarefas esquecidas ou ofuscam mentiras. As poderosas manifestam activamente o que realmente desejas. É este tipo de intenção, a poderosa, que aqui defendo.
Ter uma intenção forte é participar num exercício interactivo de pensamento alerta, acção positiva e libertação precisa. Tens de ser consciente e estar alerta para o que realmente queres alcançar. Deves visualizar e sentir exactamente o teu objectivo, para o poderes reconhecer quando ele surgir. Se não tiveres uma imagem clara em mente, ele poderá passar-te ao lado.
Precisas de acção positiva para seguires na direcção certa. Não podes estar à espera que o teu sonho te caia do céu, porque as manifestações não funcionam assim. Grande parte delas, se não a totalidade, apesar de parecer não implicar qualquer esforço, depende de todo um trabalho de fundo de acção positiva, focada e constante. Para alcançares os teus objectivo tens de fazer esse percurso. A acção com intenção é positiva e intencional e está sempre alinhada com o teu objectivo. Deves estar sempre alerta, para perceber se a próxima coisa que encontras no teu caminho te ajuda ou não a alcançar o teu objectivo. Se ajudar, utiliza-a. Caso contrário, deixa-a passar. Não percas o enfoque.
A libertação precisa é o acto de não nos investirmos emocionalmente no resultado. É a capacidade para desejar a ponto de dar os primeiros dois passos sem deixar de confiar no Universo, permitindo-o fazer o seu trabalho. É estranho confiar e permitir. Quando cedes o controlo (permitir) ao Universo para que ele manifeste o objecto do teu desejo (confiar) libertas-te. Ficas completamente livre para continuar a desfrutar do teu caminho de manifestação intencional.


terça-feira, 9 de julho de 2013

Desatravancar a Mente pelo Yoga

Hoje não sei bem o que escrever. Continuo a «desatravancar» a vida. Assim deve ser.
Ontem, retomei a minha prática do Yoga. Aos poucos se vai conseguindo. O bichinho nunca morre.
E, lá está, é disso que falarei. Do Yoga.
Quem nunca praticou, não sabe. Desconhece o poder que esta prática desenvolve ou, por outra, desperta em nós.
Quando era pequena, a minha avó praticava Yoga. E dizia maravilhas da prática. Mas, por esse facto só, não queria nada a experimentar. Parecia-me ser algo deprimente e próprio apenas para a terceira idade. Não faço ideia que corrente praticava ela. Acho que nem ela sabia. Para ela, o Yoga era, efectivamente, uma prática desportiva que lhe beneficiava a coluna. Ponto.
Assim, criei na minha mente um preconceito. E, durante muitos anos, nem quis saber, até porque fazia ballet, quase a nível profissional, e não tinha tempo para mais.
A certa altura, o meu pai contou-me que tinha lido o livro de um grande mestre e que tinha experimentado uma prática que o assustara muito, porque o fizera praticamente deixar de sentir o corpo.
Fiquei admirada. Não sabia que o Yoga tinha «dessas coisas». Coisas que a mim me atraíam, uma vez que tinha o costume de meditar e de sentir coisas parecidas. Por mim própria.
Passados muitos, mas mesmo muitos anos, abriu um centro diante da minha casa. Farta da prática desportiva «à bruta» que fazia e em busca de algo mais completo, fui experimentar.
Escuso de dizer que fiquei literalmente viciada. Mas no bom sentido.
Apesar de ser uma escola que não recomendo a pessoas mais volúveis ou frágeis, devido à influência de um cabecilha menos escrupuloso, tenho de admitir que, até agora, não encontrei uma corrente mais completa do que aquela.
Mudei da noite para o dia. Ou, antes: despertei em mim aquela pessoa de quem me afastara, havia muitos e muitos anos e de quem sentia imensa falta. Eu.
O meu corpo mudou. A minha mente despertou. O meu espírito encontrou mais espaço.
Ontem retomei a prática, porque me afastei dessa escola e, desde então, sentia-me desolada. Só.
Experimentem. É o que posso recomendar. Note-se que a maioria das mentes esclarecidas que por aí andam pertence a um praticante de Yoga. Note-se.
«Desatravancar» a mente é difícil. Dá muito trabalho. Mas compensa. E o Yoga é um bom meio para o fazermos.
Repito: experimentem. Mas não uma aula apenas. Isso não chega para perceber. Já fui instrutora e apanhei várias pessoas que vinham à primeira aula com uma expressão de dúvida e de gozo estampada no rosto. Passavam a aula a rir-se com desdém. Nunca mais voltavam. Ainda não estavam preparadas? Não.
Boa viagem a todos os que tiverem a coragem de experimentar!

segunda-feira, 8 de julho de 2013

MD: Segurança


«Os navios ficam em segurança nos portos, mas não foram feitos para aí ficarem ancorados.»
William Shedd

domingo, 7 de julho de 2013

Mais destralhamento

Ando a destralhar. Sim. Não páro, a não ser para me dedicar as estas minhas ciberactividades.
Mas é difícil...
Então, when all else fails, sento-me a destralhar o computador. E eis que já limpei e organizei imenso.
Ontem, tentei destralhar a sala.
Acontece que não sou capaz de me desfazer de coisas de família. Not yet. Mas há boa solução. Guardá-las longe da vista. Num cantinho e fechadas a sete chaves. Longe da vista, longe do coração.
Aguardem-me, porque hei-de vender muita coisa. Dar muito. Só preciso de tempo.
Chega o homem a casa e tem a sala revirada. Desisti com tudo fora do sítio. Não sabia mais para onde me voltar. Mas ele meteu mãos à obra e eis que o passo ficou dado. Um passo pequeno mas significativo. Já trabalho na sala. Com mais luz e calor. E o quarto, onde tenho de descansar, ficou mais leve.
Hoje há mais. Aqui vou eu.

Michelle


MD: o amor

«Não importa quem amas, onde amas, porque amas, quando amas, ou como amas.
O importante é amar.»
John Lennon

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Primeiro Passo no Destralhamento

Há tempos que tento organizar a minha cabeça. Para isso, sei que tenho de organizar o meu espaço. Tenho de organizar a minha vida.
Comecei, como sempre, por procurar literatura sobre o tema. Encontrei o audiobook Unstuff Your Life, de Andrew Mellen. E gostei. Deu-me imensas ideias. Depois, tropecei noutro audiobook que se chamava Unleashing Your Psychic Potential, de John Edward. Acreditem que, apesar do título, também dá umas excelentes dicas.
Isto porque acredito que, para organizar uma coisa, uma área da vida, devemos organizar as outras. Ou que, ao organizar-mos uma área temos, necessariamente, de organizar as outras.
No caso da segunda obra referida, é interessante notar que o autor recomenda organizar bem a casa, livrarmo-nos de tudo o que está a mais ou não serve, limpá-la a fundo, antes de começarmos a fazer uma limpeza espiritual. E faz todo o sentido.
Como tenho uma vida imensamente agitada, com altos e baixos emocionais e profissionais pronunciados e constantes, acabei por não dar continuidade à minha missão de organizar a minha vida, em todos os seus aspectos.
Ora, acontece que, no seguimento de uma viagem altamente inspiradora e uns dias de férias, lá ganhei fôlego. E eis que me deparei com a corrente minimalista e, nomeadamente, com a blogger, a Rita B. Domingues. Não me perguntem como cheguei ao blog dela. Não sei. São aquelas coisas que o destino faz. Mas cheguei lá. E gostei muito do que encontrei.
Chama-se The Busy Woman and the Stripy Cat (http://busywomanstripycat.blogspot.pt/)
A Rita escreveu dois pequenos livros sobre como «destralhar» a casa e simplificar a vida.
E é isso que me proponho fazer agora.
Recomendo que consultem o blog dela.
Recomendo também, para qualquer pessoa que tente destralhar a sua vida, que pense também em destralhar o discurso, libertando-se de palavras negativas, intrigas, etc. Em destralhar as relações pessoais, afastando-se de quem só nos deite abaixo. E daí por diante. Acho que é bastante evidente.
Ah! E destralhar o corpo! Alimentação, desporto, etc.
Faz todo o sentido.
E aqui vou eu!

Michelle MV Hapetian

quinta-feira, 4 de julho de 2013

MD - Inteligência

«Inteligência é a capacidade para nos adaptarmos à mudança.»
Stephen Hawkins